CONHEÇA A FOTOTECA MUNICIPAL

15 de setembro de 2014

Isto é um Clichê?


A  Exposição Isto é um Clichê? integra a programação da 8ª Primavera de Museus - Museus Criativos/IBRAM e reúne a Fototeca Municipal Ricardo Giovannini e o Arquivo  Histórico Municipal em um trabalho que  congrega fotografias, clichês e a reprodução dos mesmos, sendo esse último realizado pelo artista plástico Tôni Rabello dos Santos, em um estudo sobre matriz compartilhada (gravura em metal), sustentabilidade do processo e intervenções urbanas.

Nessa exposição as imagens selecionadas abrangem particularidades de nossa cidade, que remetem ao processo contínuo de urbanização ao qual estamos submetidos desde o final do século XIX e início do século XX e tenta demonstrar que o processo de repetição imprime o registro do cotidiano de um modo sensível ao olhar.

Os Clichês estão associados a um processo de suportes de memória, pois tiveram uma intensa atividade em espaço temporal diferenciado, mas que ressignificam a importância de onde eram reproduzidos: folhetos, jornais, impressão pessoal... E assim reconhecem o valor de pequenos elementos da memória, esses que conjugam o valor pessoal de cada um de nós e os elementos que produzimos, a partir do cotidiano e as  nossas ações .


                                                                                Período de Visitação


A Exposição estará aberta ao público no período de 15/09/2014 à 05/11/2014, no horário das 13h30min às 18h30min, podendo ser feito agendamento prévio para outros horários, pelo telefone (53) 32338408 ou (53) 32338409.



                                                                                           Oficinas


Ainda dentro da programação será oferecido duas Oficinas ministradas por Tôni Rabello dos Santos e Flávia Leite, nos dias 25 e 26/09, com informações e inscrições aqui pelo Blog da Fototeca Municipal: fototecariogrande.blogspot.com.br.


1. Museus criativos: criação de dispositivos artísticos e ações de compartilhamento de memórias.  (ADULTOS)

Composta de um material mais teórico, voltado para questões como: patrimônio, memória, armazenamento de memórias da cidade – museu, a importância da convivência do indivíduo com a história de onde ele vive e ajuda a compor sua história de vida. Estes assuntos entre outros serão discutidos a partir de produções artísticas contemporâneas, como o Projeto Matriz Compartilhada e as inserções de dispositivos artísticos de Tôni Rabello .  

2. Museus criativos: memórias materializadas em ações e objetos do cotidiano. (CRIANÇAS)

Composta de conversas e apresentações de imagens e trabalhos artísticos, buscando salientar a conexão de nossa memória com objetos de um tempo passado que guardamos, a importância deste guardado para a constituição de nossa história pessoal e familiar. Para exemplificar os assuntos antes citados e incentivar o respeito pelo museu e seu patrimônio trabalharemos com relicários e proposições artísticas de Flávia Leite. Em ambas oficinas o objetivo é afinar a percepção sobre o ambiente do museu, atentando sobre questões de história de uma determinada cidade ou pessoa e com ela traçar semelhanças. Percebendo que o museu não é só lugar de um passado que ficou estagnado, mas sim de um passado que nos ajuda a perceber o presente e vice-versa, vislumbrar tempos distintos que se tocam.
 

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Rio Grande - RS - Brasil
O acervo da Fototeca Municipal teve sua formação dentro do Arquivo Histórico do Centro Municipal de Cultura Inah Emil Martensen, setor desta instituição que objetivava salvaguardar documentos textuais, fotografias, livros, e demais acervos relacionados com história e memória da cidade do Rio Grande. Este setor do Centro Municipal de Cultura recebeu no ano de 1986 uma Coleção de Fotografias da Professora de Canto e Piano, Inah Emil Martensen. Em 1º de Julho de 1997, para atender aos propósitos e demandas da comunidade a Prefeitura Municipal do Rio Grande cria através do Decreto nº 6985, a Fototeca Municipal e mais tarde,o Prefeito Municipal, através do Decreto 10288 de 27 de maio de 2009 assinou a denominação da instituição, que passou a chamar-se Fototeca Municipal Ricardo Giovannini. Além da coleção da Professora Inah Emil Martensen, há um conjunto de imagens fotográficas, que passaram a integrar o acervo da Fototeca Municipal, que registra o trabalho dos fotógrafos, onde podemos citar Ricardo Giovannini, Matteo Tonietti, Cauby, Rubens Simão, Rubens Cardoso, Cleto, João Paulo Ceglisky e Gerson, como era conhecido popularmente.

Ricardo Giovannini

A Fototeca recebeu esta denominação em homenagem ao grande fotógrafo, pintor e também cantor barítono que mais apresenta imagens assinadas nesta instituição museológica. Giovannini nasceu em Parma / Itália, em 24 de julho de 1853. Em Rio Grande realizou muitas fotografias, onde podemos destacar os famosos cart-gabinet e cart-de-visit.
Na história deste fotógrafo e pintor, destacamos o grande número de retratos, tanto pintados a óleo como também apresentando a técnica da fotopintura.
Giovannini registrou o requinte de sua pintura em muitas residências de famílias dacidade, ainda em clubes, palcos eem algumas instituições de Rio Grandecomo também em outras localidades da região.

Você já visitou um Museu?

Seguem dicas de como apreciar as obras expostas em uma galeria, sem perder nenhum detalhe...

1. Procure o começo da exposição.

Grande parte das galerias de Arte organiza suas exposições com começo, meio e fim, contam uma história...

2. Perceba o formato da mostra...

Isto é muito importante, visto que nem sempre é possível tocar no conteúdo exposto. Se a mostra promove a interatividade ou apenas a observação, aproveite e participe conforme solicitado.

3. Leia o texto de apresentação da exposição.

O texto que abre a mostra garante ao visitante o contexto histórico e artístico das obras, facilita a compreensão perante o tema escolhido e o conteúdo exposto.

4. Não tenha pressa!!!

Perceba os detalhes que a obra oferece a você... a presença de luz, de cor, a escolha do material, a técnica empregada, o suporte em que a obra está sendo exposta, o contexto histórico, cultural... e toda a estética que o autor concebeu em seu processo criativo.

5. Faça uma leitura própria da obra.

Cada espectador tem uma forma diferente de ver e contextualizar a obra exposta. Faça a experiência, use a imaginação!

6. Marque sua presença!

Ao final da exposição algumas galerias disponibilizam um livro de presença para que o participante deixe registrado a sua visita. E como é bom saber que você fez parte de nossa história!

Visite museus, galerias, feiras e demais eventos culturais em sua cidade!