CONHEÇA A FOTOTECA MUNICIPAL

9 de setembro de 2015

Exposição Retoques aberta à visitações até 1º de outubro!


A Fototeca Municipal Ricardo Giovannini informa à Comunidade Rio-grandina que a exposição Retoques terá seu período de visitação estendido até o dia 1º de outubro. 


A exposição Retoques deseja promover através de imagens do acervo, uma reflexão sobre o advento da fotografia, particularizando o processo de Pictorialismo, também conhecido como Fotopintura, em que se permitiam minimizar os sentidos promovidos pelas técnicas fotográficas e a manutenção da relação entre a pintura e a fotografia, através de retoques.

O Pictorialismo surgiu no final da segunda metade do século XIX, mantendo seu advento até metade do século XX, mas cabe ressaltar que ainda hoje essa prática acontece.  De acordo com Annateresa Fabris (1998), os fotógrafos, muitas vezes ex-pintores, retocavam as fotografias com lápis, carmim, grafite e esfuminho, de coloração com óleo, aquarela e anilina, além de contratarem miniaturistas para o retoque das fotos.

Devido a esse processo delicado e que buscava colocar a fotografia não apenas como reprodução, mas como imagem única, como objeto de arte, elevou seus custos, tanto com a mão-de-obra, quanto com o material, e isso não fugiria do processo de evolução da fotografia.

Entre cart-de-visit, cartões postais e fotografias com retratos ou mesmo acontecimentos sociais, nos referencia Luisa Kuhl Brasil (2012) que o movimento pictorialista se pronunciou contra a vulgarização da obra de arte pela sua reprodução fotográfica. O papel da fotografia não seria o de banalizar a arte, mas sim criar uma nova arte, por isso ela é vista de modo autônomo e único. 

Em Retoques, queremos chamar a atenção para a rapidez com que vivemos no mundo contemporâneo, ou seja, a intensa captação de imagens em um processo digital e que cresce em tecnologia, mas que não solidifica a percepção individual, fazendo com que os detalhes existam, mas com o olhar da contemporaneidade.

Referencias
FABRIS, Annateresa (Org.). Fotografia: usos e funções no século XIX. São Paulo: EDUSP, 2008. Coleção Texto & Arte – 3.
BORGES, Maria Eliza Linhares. História & Fotografia. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. Coleção História & ...Reflexões, 4.


8 de setembro de 2015

Atenção participantes do Concurso Fotográfico!

A Fototeca Municipal Ricardo Giovannini informa aos participantes do Concurso Fotográfico Verde que te quero VER que já estão disponíveis em sua Instituição Museológica as fotografias inscritas no concurso. As imagens podem ser retiradas pelo autor, de segunda à sexta-feira, das 13h às 18h30min.



2 de setembro de 2015

2ª Jornada de Fotografia - Um evento para recordar!

A Comissão Organizadora da 2ª Jornada de Fotografia quer, através deste post, agradecer a todos os colaboradores, incentivadores e amigos, que fazendo-se disponíveis e sensíveis à proposta do evento, foram incansáveis e fiéis nesta construção. O agradecimento estende-se também aos participantes, que reconhecendo a importância da temática (Interfaces da fotografia digital) prestigiaram muitos dos momentos oferecidos nesta jornada, como: Cinefoto, Concurso Fotográfico, Exposição, Oficinas, Minicursos, Palestra, Bate-papo com Fotógrafos, Diálogos.

Desafio aceito e com tranquilidade podemos afirmar: a 2ª Jornada de Fotografia foi um sucesso! 

Até a 3ª Jornada de Fotografia!


















Rio Grande - RS - Brasil
O acervo da Fototeca Municipal teve sua formação dentro do Arquivo Histórico do Centro Municipal de Cultura Inah Emil Martensen, setor desta instituição que objetivava salvaguardar documentos textuais, fotografias, livros, e demais acervos relacionados com história e memória da cidade do Rio Grande. Este setor do Centro Municipal de Cultura recebeu no ano de 1986 uma Coleção de Fotografias da Professora de Canto e Piano, Inah Emil Martensen. Em 1º de Julho de 1997, para atender aos propósitos e demandas da comunidade a Prefeitura Municipal do Rio Grande cria através do Decreto nº 6985, a Fototeca Municipal e mais tarde,o Prefeito Municipal, através do Decreto 10288 de 27 de maio de 2009 assinou a denominação da instituição, que passou a chamar-se Fototeca Municipal Ricardo Giovannini. Além da coleção da Professora Inah Emil Martensen, há um conjunto de imagens fotográficas, que passaram a integrar o acervo da Fototeca Municipal, que registra o trabalho dos fotógrafos, onde podemos citar Ricardo Giovannini, Matteo Tonietti, Cauby, Rubens Simão, Rubens Cardoso, Cleto, João Paulo Ceglisky e Gerson, como era conhecido popularmente.

Ricardo Giovannini

A Fototeca recebeu esta denominação em homenagem ao grande fotógrafo, pintor e também cantor barítono que mais apresenta imagens assinadas nesta instituição museológica. Giovannini nasceu em Parma / Itália, em 24 de julho de 1853. Em Rio Grande realizou muitas fotografias, onde podemos destacar os famosos cart-gabinet e cart-de-visit.
Na história deste fotógrafo e pintor, destacamos o grande número de retratos, tanto pintados a óleo como também apresentando a técnica da fotopintura.
Giovannini registrou o requinte de sua pintura em muitas residências de famílias dacidade, ainda em clubes, palcos eem algumas instituições de Rio Grandecomo também em outras localidades da região.

Você já visitou um Museu?

Seguem dicas de como apreciar as obras expostas em uma galeria, sem perder nenhum detalhe...

1. Procure o começo da exposição.

Grande parte das galerias de Arte organiza suas exposições com começo, meio e fim, contam uma história...

2. Perceba o formato da mostra...

Isto é muito importante, visto que nem sempre é possível tocar no conteúdo exposto. Se a mostra promove a interatividade ou apenas a observação, aproveite e participe conforme solicitado.

3. Leia o texto de apresentação da exposição.

O texto que abre a mostra garante ao visitante o contexto histórico e artístico das obras, facilita a compreensão perante o tema escolhido e o conteúdo exposto.

4. Não tenha pressa!!!

Perceba os detalhes que a obra oferece a você... a presença de luz, de cor, a escolha do material, a técnica empregada, o suporte em que a obra está sendo exposta, o contexto histórico, cultural... e toda a estética que o autor concebeu em seu processo criativo.

5. Faça uma leitura própria da obra.

Cada espectador tem uma forma diferente de ver e contextualizar a obra exposta. Faça a experiência, use a imaginação!

6. Marque sua presença!

Ao final da exposição algumas galerias disponibilizam um livro de presença para que o participante deixe registrado a sua visita. E como é bom saber que você fez parte de nossa história!

Visite museus, galerias, feiras e demais eventos culturais em sua cidade!